LANÇAMENTOS
O Cronista: livro de contos de Bolivar Torres
Um cronista social se vê perseguido por imagens nebulosas do seu passado; duas debutantes fumam maconha e questionam seu lugar no universo; um pai de família se rende aos mistérios da noite em uma estrada deserta...
A Oficina tem o prazer de convidar para o lançamento de O cronista, livro de estreia de Bolívar Torres:
BOTECO SALVAÇÃO - RUA HENRIQUE DE NOVAES, Nº 55. BOTAFOGO.
Dia 16/05 (segunda-feira), a partir das 19h
"Ao compor as narrativas curtas que formam esta coleção, Bolívar Torres reprocessa, com grande qualidade, a melhor estética e as melhores referências consolidadas ao longo do século XX em rlação ao gênero literário conto. Faz isso sem abusar da erudição que inegavelmente detém e é tão rara de se encontrar em escritores da sua faixa etária. Não tenho dificuldade em identificar neste seu livro uma grande estréia, o que há a de melhor sendo feito hoje pela que está sendo chamada de a nova geração de prosadores brasileiros".
(Paulo Scott)
"O livro trabalha com as melhores influencias: pode-se identificar Kafka e Nabokov em seu texto. Há uma ameaça constante em cada situação e ela pode vir tanto do exterior quanto do íntimo dos personagens. O autor consegue ainda retratar um sulino de classe média, capaz de assumir todas as culpas que passem ao largo ou ao lado..."
(Flavio Braga)
"Eis aqui um novo contista que surpreende por contar suas histórias com começo, meio e fim, e que acabam desconcertando o leitor pelos enredos por vezes inusitados, diálogos em suspenso, desfechos imprevisíveis. Os causos aqui relatados (com técnica sofisticada, diga-se, como convém ao nosso tempo), desenovelam enganos e desenganos, tensões urbanas, zonas escabrosas da alma humana, e, o que é melhor, tudo bom de ler".
(Antônio Torres)
JÁ A VENDA
Nas livrarias e no site da editora Oficina Raquel :
Ensaios de poética e hermenêutica de Ronaldes de Melo e Sousa
O saldo destes ensaios de Ronaldes de Melo e Souza é uma compreensão mais plena e profunda do fenômeno literário e uma abertura poética de horizontes hermenêuticos que ampliam o âmbito de estudo da literatura. O nada subage na transparência conjunta de tudo. A visibilidade repousa sobre um fundo de invisibilidade. A presença e a ausência constituem o anverso e o reverso de uma mesma realidade, que se poematiza como o duplo domínio da vida e da morte. Deus e o homem, o mundo e os entes intramundanos são perpassados pela duplicidade primordial da luz e da treva, a que se reportam o aclínio diurno e o declínio noturno, a expansão vital e a contração mortal. Os contrários não contradizem a existência, porque ela os contém em si mesma. No mundo concreto das coisas devenientes, os extremos contrapolares mutuamente se gratificam como expressões do ato genesíaco. Não se concebe a morte como nadificação final, mas como força morfogenética, que condiciona a possibilidade de manifestação da vida. (“A poética rilkiana da existência”).
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