Poesia erótica grega




 
 
 
 
 
 
 


Epigrama 113, Marco Argentário

Ἠράσθης πλουτῶν, Σωσίκρατες, ἀλλὰ πένης ὢν

οὐκέτ' ἐρᾷς· λιμὸς φάρμακον οἷον ἔχει.
ἡ δὲ πάρος σε καλεῦσα μύρον καὶ τερπνὸν Ἄδωνιν
Μηνοφίλα νῦν σου τοὔνομα πυνθάνεται·
“Τίς πόθεν εἶς ἀνδρῶν; πόθι τοι πτόλις;” ἦ μόλις ἔγνως
τοῦτ' ἔπος, ὡς οὐδεὶς οὐδὲν ἔχοντι φίλος.
Tradução de Luiz Carlos André Mangia Silva

Tu foste amado, Sosícrates,
quando rico. Pobre agora
não amas mais. Fome à porta -
sai o amor pela janela.

Menófila, aquela que ontem
te chamava por Adônis
sedutor e perfumado,
hoje te interroga o nome:

“Ora, quem és? De que família
e pátria?” Certo, aprendeste
penosamente o provérbio:
“Sem dinheiro nada feito.”

Comentários

  1. Bela poesia... A qual nos leva a pensar nos acontecimentos, de cada dia...

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  2. Me agrada esta poesía, bien construida, y cierto concuerdo con el comentario de arriba, nos pone a pensar sobre el acontecer diario.

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  3. Luiz Carlos André Mangia Silva18 de agosto de 2013 às 23:03

    Bom poema em boa tradução (rsrs). Pena a verdade que professa...

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  4. Luiz Carlos, obrigado pelo comentário e parabéns pela tradução.

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