Píndaro (c. 552-448 a.C),
A
noite caiu e trouxe este poema de Píndaro
(c. 552-448 a.C), via Péricles Eugênio da Silva Ramos. Não sei se foi o outono
que o trouxe ou a lembrança da epígrafe de Píndaro em “O mito de Sísifo”, de
Camus, “Ó minha alma, não aspires à vida imortal, mas esgota o campo do
possível”, viva desde a adolescência.
A sorte dos mortais
cresce num só momento;
e um só momento basta
para a lançar por terra,
quando o cruel destino
a venha sacudir.
Efêmeros! Que somos?
que não somos? O homem
é o sonho de uma sombra.
Mas quando os deuses lançam
sobre ele a luz,
claro esplendor o envolve
e doce é então a vida.
cresce num só momento;
e um só momento basta
para a lançar por terra,
quando o cruel destino
a venha sacudir.
Efêmeros! Que somos?
que não somos? O homem
é o sonho de uma sombra.
Mas quando os deuses lançam
sobre ele a luz,
claro esplendor o envolve
e doce é então a vida.
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