Alberto Caeiro

Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Espaço livre destinado à publicação de poemas sem qualquer preocupação com fronteiras espaciais e temporais. Vírus, poemas comuns, incomuns ou demenciais: meus e alheios.Sem selo de garantia, qualidade, data de validade. Sem carimbo. Poesia sempre viva, seiva e veneno. Só oferece um buquê de riscos e abismos. Enriquecimento humano através de quedas, saltos, sustos. Poema como trajeto, não como coleção. Aço-carícia sobre a língua azeda na qual os indivíduos enforcam encontros.

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